Sinalizadores e lombadas instaladas em um trecho em obras da BR-264 em Araxá, na região do Alto Paranaíba, têm sido motivos de polêmica. Alguns usuários da via afirmam que os recursos ameaçam a segurança do tráfego. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) demonstra preocupação com as condições de uma ponte. z6m

Sinalização não falta no trecho. Após um luminoso, existem placas, sonorizadores e quatro quebra-molas. A velocidade máxima indicada no local é de 40 quilômetros por hora. Mas quem se distrai e a pelos alertas em alta velocidade acaba levando susto.

Para não precisar reduzir a velocidade, muitos condutores invadem a pista contrária em um trecho onde ultraar é proibido. O caminhoneiro Carlos Roberto Amisco teve o veículo danificado em uma das lombadas. "Um minuto de distração eu peguei os quebra-molas. O caminhão ou meio embalado e, com isso, arrancou os dois fechos de molas", relatou.

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Perigo em ponte

Outra preocupação constante no trecho se refere a um aponte construída na década de 1960. De acordo com a concessionária que istra a rodovia, uma inspeção de rotina detectou problemas estruturais.

"A gente já teve a oportunidade de ir lá embaixo verificar a estrutura. Ela está com uma rachadura. Óbvio que não somos engenheiros e não faremos a análise oficial, mas a concessionária tem essa obrigação de zelar pela segurança do transito. Realmente há um risco de esses quebra-molas estarem instalados, porque atrapalham a fluência do trânsito. Porém, se a ponte cair, teremos um prejuízo muito maior", disse o inspetor Cláudio Emerson Barbosa, da PRF.

Além da restrição de velocidade, também é proibido trafegar pelo trecho com carga superior a 74 toneladas até que o projeto de recuperação da ponte seja concluído. De acordo com a concessionária, Ainda não há previsão para o término das obras.