Um soldado da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) de 35 anos que estava preso no 41º Batalhão da corporação, no Barreiro, em Belo Horizonte, fugiu do cárcere na tarde desta quarta-feira (26), mas foi capturado minutos depois no bairro Cidade Nova, região Nordeste da capital. Ele é suspeito de envolvimento na morte de um vereador de Funilândia, na região Central do Estado, no dia 23 de junho. 6m448

F. V. O. estava detido desde a última sexta-feira (21) após uma operação da Polícia Civil, que investiga o crime. Além dele, foram presos um ex-agente penitenciário de 38 anos e dois sobrinhos dele. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador Ronaldo Batista (PSC), na Câmara Municipal de BH.

Segundo nota enviada pela assessoria de imprensa da PMMG, o militar também responderá pelo crime militar relativo à evasão e já se encontra à disposição da Justiça Militar, em aquartelamento próprio. "A PMMG esclarece ainda que as circunstâncias que ensejaram a evasão estão sendo apuradas", informou.

De acordo com o tenente-coronel Gláucio Porto Alves, subcorregedor da PMMG, o policial ficará recluso aguardando as investigações. “Pela condição de militar, ele está à disposição da Justiça em uma unidade militar prisional. O que a Justiça determinar, será aplicado a ele”, declarou o tenente-coronel. “Nós não compactuamos com esse tipo de comportamento”, completou.

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O crime

Hamilton Dias de Moura (MDB), de 58 anos, foi encontrado morto na tarde do dia 23 de junho no bairro Vila Oeste, região Oeste de Belo Horizonte. O político estava dentro de um carro, no banco do morista, com perfurações de arma de fogo em seu corpo.

A autoria e motivação do assassinato ainda são desconhecidas, mas tudo leva a crer que o crime tem relação com disputas no Sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Logística em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Região (SIMECLODIF), o qual Hamilton era presidente.