Uma enfermeira de 37 anos foi presa no último sábado (5) suspeita de aplicar golpes por PIX em mais de 40 pedidos de pamonha em Nerópolis, região Central de Goiás. De acordo com informações do tenente Danisclay Ferreira Barros, da Polícia Militar, o prejuízo chega a R$ 1,5 mil, segundo o dono do estabelecimento. 1a6t2w
Em entrevista a TV Anhanguera, o tenente disse que a abordagem foi feita após a mulher, que não teve o nome divulgado, ter realizado um novo pedido no comércio. “A viatura de Nerópolis acompanhou o entregador até o endereço que a pessoa havia ado e realizou a abordagem nessa mulher”, iniciou o tenente.
“Foi percebido que ela realizava o agendamento do pagamento e, posteriormente, cancelava. Então, esse pagamento não se concretizava. Diante das informações, a autora foi conduzida até a Central de Flagrantes”. Ainda segundo o tenente, o delegado optou por instaurar um inquérito.
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As transações feitas pelo sistema PIX são compensadas instantaneamente. Apenas nos casos em que houver suspeita de fraude, os pagamentos ou transferências podem demorar até 30 minutos para serem verificados. As transações podem ser feitas pelos aplicativos de bancos e de pagamentos para telefone celular ou pelo internet banking em computadores.
O Pix também ganha velocidade porque não é necessário informar todos os dados do beneficiário. Os usuários do serviço podem cadastrar de uma até cinco chaves associadas a uma conta bancária. Com a chave é possível localizar o destinatário do pagamento sem outros dados de identificação.
Poderão ser usados como chave o F, o CNPJ, o número do celular, o endereço de correio eletrônico (e-mail) ou um código de 32 dígitos gerado especificamente para o Pix (EVP). Basta informar a chave do beneficiário para que o sistema localize o recebedor do pagamento e realize a transação. No caso de não ter uma chave, o usuário precisará rear os dados bancários ao outro envolvido na transação.