Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho na última quinta-feira (28) apontaram que a região Centro-Oeste de Minas não registrou saldo negativo na geração de empregos em março, mas teve queda no número de contratações em relação a fevereiro. 4n6n5k

Conforme o Governo Federal, os dados informados consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.

 

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Capitólio é a cidade com maior queda de desempenho entre os municípios analisados pelo g1. Em março a cidade não teve nenhum posto de trabalho aberto, enquanto que em fevereiro foram criadas 99 novos postos de emprego.

Em seguida, está Nova Serrana que mesmo tendo tido um saldo positivo de 507 novos postos em março, registrou queda de desempenho comparado as contratações de fevereiro que fechou em 1.518 postos preenchidos.

Divinópolis, que é a maior cidade da região ficou com o terceiro lugar na queda de desempenho. O saldo foi de 303 novas vagas preenchidas em março, enquanto que em fevereiro a cidade abriu 677 postos de trabalho.

 

Confira abaixo a tabela com a situação nos municípios da região.

 

Saldo em março

Município issões Desligamentos Saldo em março
Divinópolis 2.893 2.590 303
Nova Serrana 2.040 1.533 507
Itaúna 1.774 1.292 482
Bom Despacho 598 552 46
Formiga 912 859 53
Pará de Minas 1.189 1.116 73
Oliveira 312 285 27
Capitólio 117 177 0

Fonte: Caged

 

Saldo em fevereiro

Município issões Desligamentos Saldo
Divinópolis 3.133 2.456 677
Nova Serrana 2.430 912 1.518
Itaúna 1.450 1.117 333
Bom Despacho 643 552 91
Formiga 899 835 64
Pará de Minas 1.273 1.152 121
Oliveira 322 421 -99
Capitólio 235 134 92

Fonte: Caged

 

Minas Gerais 1p6b6l

 

Minas Gerais registrou em março a segunda maior geração de empregos com carteira assinada no país. Segundo dado do Ministério do Trabalho e Previdência, o estado teve saldo positivo de 27.452 postos de trabalho no mês ado, ficando atrás apenas de São Paulo, que alcançou, no mesmo período, a criação de 34.010 postos de trabalho. No acumulado do ano, já houve a geração de 62.421 oportunidades com carteira assinada para os mineiros.

saldo positivo de março é resultado da issão de 220.304 trabalhadores no mercado formal e do desligamento de outros 192.852 no mesmo período. Após um desempenho negativo em janeiro deste ano, com a perda de 1.562 vagas de emprego, a geração de vagas voltou a crescer a partir de fevereiro, mês em que foi registrado saldo de 36.495 empregos formais no estado.

 

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Segundo o Caged, o Brasil gerou 136,1 mil empregos com carteira assinada em março. Os dados mostram que houve uma queda na comparação com março de 2021 — quando, no pior mês da pandemia de Covid no país, foram criados 153,4 mil empregos formais.

O resultado de março também representa a menor geração de empregos com carteira assinada deste ano. Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, no somatório do primeiro trimestre deste ano, foram criadas 615,2 mil vagas de emprego formal.

O número é menor que o registrado entre janeiro e março de 2021, quando o saldo anunciado foi de 805,1 mil empregos. Novamente, por essa métrica, o ritmo atual de geração de vagas é pior que o dos piores meses da pandemia de Covid no país.

 

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Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.