Dois novos casos suspeitos de varíola dos macacos estão em investigação em Pará de Minas e Nova Serrana. A informação foi divulgada no boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) atualizado nesta terça-feira (2). Bom Despacho segue com um caso suspeito, segundo o informativo da pasta. 443wk
Na última sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte pela doença no país. O paciente é natural de Pará de Minas e estava hospitalizado em Belo Horizonte, onde veio a óbito.
Pará de Minas
A assessória de comunicação da Prefeitura de Pará de Minas explicou que o segundo caso suspeito da doença no município foi registrado na semana ada. O paciente está em isolamento e ou por todos os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde.
A Prefeitura orienta que os cidadãos que apresentem erupções na pele procurem o posto de saúde mais próximo para receber as orientações necessárias.
O município foi o primeiro da região a apresentar caso suspeito da varíola dos macacos. Contudo, o caso foi descartado em junho pela Prefeitura e em julho a SES-MG publicou a informação no boletim.
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Outros casos suspeitos na região 624r2x
Um caso suspeito da doença também havia sido registrado no início de julho em Papagaios, mas foi descartado pela SES-MG. A pessoa reside em outro país, segundo o informativo.
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O que é a varíola dos macacos? 1mx49
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto por meio da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Situação no estado 41253y
Até as 12h de segunda-feira (1º), 63 casos da doença foram confirmados em Minas Gerais. Outros 107 casos foram descartados, 142 estão em investigação e dois casos foram classificados como provável.
Um caso confirmado para Monkeypox que estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clinicas graves evoluiu para óbito na última quinta-feira (28). Trata-se de um paciente de 41 anos, do sexo masculino, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas.
Há três casos suspeitos internados para cumprir isolamento. Ainda de acordo com a pasta, demais dados quanto aos casos não serão divulgados para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).