Em dois dias, 160 pessoas ficaram desalojadas em Minas Gerais em decorrência da chuva. A maior concentração de famílias que tiveram que deixar suas casas foi em Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado, após as tempestades que atingiram a cidade na última sexta-feira (22/3). Os demais casos aconteceram em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana, e Unaí, no Norte de Minas. 1v1o2e

As pancadas que provocaram a saída das famílias desde o fim de semana, ainda podem continuar. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 394 municípios mineiros estão em alerta de “perigo” de chuvas intensas. O aviso é emitido quando há possibilidade de acumulado de até 100 mm/dia e ventos intensos de até 100 km/h.

O alerta mais severo é válido para cidades das regiões Oeste, Sul, Sudoeste, Central, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro. Assim, até nesta segunda-feira (25/3), a população pode enfrentar risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Belo Horizonte e a região metropolitana deixaram a zona crítica de tempestades. Apesar disso, a região ainda está em aviso de “perigo potencial”. Durante a manhã deste domingo (24/3), a Defesa Civil da capital registrou um alerta para pancadas de até 30 mm, com raios e rajadas de vento em torno de 50 km/h. 

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Desde o início do período chuvoso, em setembro de 2023, 2.799 pessoas ficaram desalojadas no estado, ou seja, devido a efeitos diretos de desastres causados pela chuva tiveram que ir para casa de parentes ou amigos. Outras 399 tiveram que buscar ajuda em abrigos públicos.

Em cinco meses, seis pessoas morreram em decorrência das precipitações. As ocorrências aconteceram em Paracatu, Pedralva, Cássia e Viçosa. Atualmente, 96 municípios estão em situação de anormalidade por conta das chuvas.