Durante três dias o Corpo de Bombeiros de Divinópolis, juntamente com o Exército Brasileiro e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Belo Horizonte realizaram uma operação de fiscalização em fábricas de fogos de artifício nas cidades de Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata, Luz, Itapecerica, Arcos, Pedra do Indaiá e Moema. No balanço feito foram divulgadas irregularidades encontradas em parte das empresas. 4lg2m

De acordo com a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, a ação terminou nesta quinta-feira (31) e foram fiscalizadas 65 empresas. A maior parte delas (29) estava em situação regular. Outras 25 empresas não estavam em conformidade com o regulamento e foram advertidas, sendo que duas delas foram multadas.
Além disso, três estabelecimentos estavam em processo de regularização e oito haviam encerrado as atividades. "Chamou a atenção o número de empresas fechadas. Algumas estavam em total abandono, mas em nenhuma delas foi encontrado qualquer restante de material explosivo”, observou o comandante da Companhia de Prevenção do Corpo de Bombeiros, capitão Joselito Oliveira.

Segundo os bombeiros, várias irregularidades foram constatadas, como a falta de manutenção em sistemas preventivos como extintores descarregados, sem lacres ou despressurizados, sinalizações de emergências ausentes ou sem manutenção e ampliações de áreas construídas sem autorização.
“Todas estavam com a liberação dos bombeiros, que duram cinco anos, mas neste prazo tem que ser feita a manutenção nos extintores que têm duração de um ano, nas luzes de segurança que precisam de manutenção, entre outros. Os proprietários precisam ficar atentos na manutenção porque a falta dela pode causar risco a segurança”, frisou o capitão.
As empresas advertidas ou multadas têm prazo de 60 dias para regularizar a situação.
 

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