Um menino de 5 anos teve a vida salva por um policial militar na tarde desse sábado em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele ficou preso em casa durante um incêndio e foi resgatado por um soldado que voltava do trabalho. Os dois chegaram a ser levados para um hospital da cidade, mas am bem. O fogo teria começado em uma decoração de Natal. 4i586u
O soldado Walter Freitas Rodrigues tem 25 anos e está há dois na corporação. Ele conta que voltava do trabalho quando soube do incêndio, ocorrido no Bairro Roça Grande. “Estava esperando o ônibus quando veio um cidadão falando que uma casa na rua de baixo estava pegando fogo. Quando cheguei na porta, ouvi uma criança chorando”,
Os pais do menino estavam no portão da casa quando o incêndio começou, mas a porta travou e eles não conseguiram entrar. “Tive dificuldade para arrombar a porta. Estourei e tinha muita fumaça e fogo alto do lado de dentro”, diz o soldado. Segundo ele, a fumaça prejudicou a visibilidade e ele precisou se guiar tateando paredes e móveis até encontrar o menino, que estava vendo televisão na sala e correu para um dos quartos quando viu o fogo. “Abracei a criança e saí. A viatura veio e me deu apoio”, contou.
Segundo a corporação, ele chegou a entrar uma segunda vez na casa, diante da suspeita de uma outra pessoa estar presa, mas não havia mais ninguém. O soldado Rodrigues disse que sofreu uma queimadura leve em um dos braços. O menino não se feriu, mas inalou muita fumaça. Ambos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nações Unidas, onde receberam atendimento médico.
O Corpo de Bombeiros esteve no local para apagar as chamas, que danificaram móveis. “Pelo que o pessoal olhou lá, parece que foi motivado por um curto na tomada de um pisca-pisca”, disse o militar.
O perfil do 61º Batalhão da Polícia Militar de Sabará publicou o relato em sua página no Facebook e a postagem já conta com mais de 300 curtidas. “Parabéns ao policial, pela coragem e iniciativa. Mesmo fora do horário de trabalho, se sentiu na obrigação de salvar mais uma vida”, comentou uma usuária da rede social.
“A sensação é de dever cumprido. Deus me usou para salvar essa criança porque possivelmente ela teria morrido ou sofrido uma coisa grave”, afirma o militar. “No momento no incêndio eu não contei com o risco, porque o fogo estava forte e a fumaça era intensa. Eu quis é salvar a criança, ainda mais quando ouvi o choro na casa”, finalizou.