A contaminação do rio Paraopeba pela lama de rejeito da barragem que rompeu em Brumadinho fez com que a prefeitura de Pará de Minas, na região Central de Minas Gerais, decretasse situação de emergência na segunda-feira (4). 5v5w73

Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito Elias Diniz (PSD) afirmou que todas as medidas cabíveis foram tomadas pelo Executivo municipal e que a população não pode ficar desabastecida. “Precisamos de água de qualidade para abastecermos a indústria, o comércio e a população”, disse.

Após o rompimento da barragem, na mina Córrego Feijão, Pará de Minas deixou de captar água do rio Paraopeba desde o último dia 29. Apesar do abastecimento estar sendo feito utilizando os rios Paiva e Paciência, o prefeito Diniz teme que ocorra rodízio de água na cidade.

“No período das águas eles conseguem suprir, mas não é o suficiente para o período de estiagem. O rio Pará e o sistema Serra Azul são alguns dos locais que podem ser usados para o abastecimento”, explica.

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A Defesa Civil de Minas Gerais atualizou o número de vítimas do rompimento em Brumadinho nesta quarta-feira (6). Até o momento, 150 corpos já foram resgatados pelas equipes de buscas e outras 182 continuam desaparecidas .

Com a situação de emergência decretada, Pará de Minas pode realizar a desapropriação em locais que forem considerados pontos de risco, assim como contratar serviços sem licitação. Um comitê de transparência foi criado para informar a população sobre a situação da cidade.