O jovem de 22 anos, que foi preso na semana ada enquanto realizava uma prova para aquisição de carteira de habilitação em Divinópolis, teria pagado R$ 3 mil pelo exame facilitado. A informação foi reada pela delegada da Polícia Civil Adriene Lopes, nesta quinta-feira (19). 542q22
Dois instrutores de autoescola, residentes em Belo Horizonte, foram presos nesta quarta-feira (18) e podem ter ajudado um candidato a fazer a prova com o auxílio de pontos eletrônicos.
“Ele veio para Divinópolis por intermédio das demais pessoas que estamos investigando para conseguir ser aprovado. De imediato nós temos o estelionato mediante fraude, vamos ver a associação criminosa e outros ainda em investigação”, explicou a delegada.
O caso 5i3m5t
Segundo a polícia, o candidato usava um ponto eletrônico e uma microcâmara, que estava ligada a um celular. O material ficava escondido por baixo da roupa. A Polícia Civil já vinha monitorando a sala onde as provas são realizadas.
No dia, o candidato chegou a finalizar o exame e ser aprovado, mas foi preso em flagrante e teve a aprovação cancelada. O instrutor, que é de Divinópolis, está preso no Presídio Floramar. Agora, as investigações continuam e a autoescola onde ele trabalha também poderá ser penalizada.
“A autoescola certamente responderá mesmo porque recai sobre ela a responsabilidade objetiva quanto aos seus agentes, ou seja, funcionários que ali estão. Neste momento estamos produzindo o inquérito policial e concluindo isso vamos instaurar o processo istrativo tanto para responsabilização dos instrutores, bem como do centro de formação de condutor ao qual estes estão vinculados”, afirmou o delegado da Polícia Civil Leonardo Pio.
O chefe do 7º Departamento da Polícia Civil no Centro-Oeste, Flávio Tadeu Destro, disse que as investigações e fiscalizações continuarão.
“Há uma determinação da nossa chefia da Polícia Civil, da diretoria do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG) e de todos os presidentes e coordenadores das bancas do estado para que este trabalho de fiscalização seja cada vez mais eficaz para que ele possa, de fato, identificar essas práticas, essas tentativas de fraude em qualquer área de exame”, falou.
Flávio destacou ainda que o inquérito policial investiga ainda o fornecimento de endereço falso pelo candidato preso. “Neste momento estamos apurando a confirmação de apenas um candidato, mas existe um inquérito policial que também que investiga a alteração de endereço de um município para o endereço que o candidato declarou residir. Local que não existe em Divinópolis”, finalizou.